Num sonho, onde se projecta a sombra? Existe a sombra dos objectos, o lado oculto das pessoas, num sonho? Quem distingue a borboleta que sonha do sonho de uma borboleta?
Andaremos todo o dia a tropeçar em perguntas? Amanhã, a água do rio já não será a mesma - mas ainda se pode ler o poema de ontem; e o de há um mês: e os muitos poemas futuros. Já agora, procurá-los nos poetas, nos livros dos poetas. Os que aqui se encontram e todos os outros.
O Poemário não é nem pretende ser uma antologia. Cada poema vale por si isolado de todos os outros pela duração do dia. Desejamos que, um simples poema, possa contagiar a passagem das horas do nosso quotidiano.
1 comentário:
Gosto muito do poemário e todos o anos tem sido uma tradição te-lo numa mesa na entrada de minha casa. Mas uma sugestão: Não é possível faze-lo egressar para o ano á sua forma original? Não dá jeito, pelo menos para mim.Perdeu qualquer coisa com esta coisificação livresca.
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