![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGlAtkpGm9BvRuq6PzNW1h583DrBNFRtqDiK4GknO9VF7qcoxH2iIBccjmRTX41THj3gT_SVs4-CsOeJukkZWgt2VtTn_KYJiZICjJOKxtoHet0jxnxIcpoLrn4I-NWfehEy8YdT90uLc/s400/009.JPG)
Acaba de chegar às livrarias
Dobra - Poesia reunida, de Adília Lopes, ocasião para recordar um dos seus dois poemas («de entre os 7200 que 918 autores nos enviaram») publicados, em 1984, no primeiro
Anuário de Poesia - Autores não publicados, iniciativa da Assírio & Alvim que visava «criar um espaço editorial reservado aos poetas não conhecidos.»:
A CORRESPONDÊNCIA BIUNÍVOCA A princesa tem um anel em cada dedotem um dedo em cada anel
tem mil anéis.
A princesa tem um sapato em cada pé
tem um pé em cada sapato
tem mil sapatos.
A princesa tem um chapéu em cada cabeça
tem uma cabeça em cada chapéu
tem mil chapéus.
A princesa tem apenas o estritamente necessário.
Espera a princesa o seu primeiro e milésimo filho? Anuário de Poesia - Autores não publicados, 1984, p. 14.
Dobra - Poesia reunida, 2009, p. 65.
Sem comentários:
Enviar um comentário