Amo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.
Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,
com os livros atrás a arder para toda a eternidade.
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente
dentro do fogo.
— Temos um talento doloroso e obscuro.
Construímos um lugar de silêncio.
De paixão.
Herberto Helder
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Aos amigos
Etiquetas:
Herberto Helder,
Poesia
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1 comentário:
A poética herbertiana continua o seu percurso "contínuo", sempre.
Obrigado
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