978-972-37-1516-3 |
Parte de um livro e desse sempre incerto labirinto de espelhos que é a obra de Kierkegaard, os Diapsalmata exprimem uma visão da vida — marcada essencialmente pela melancolia. Essa visão da vida não se apresenta numa narrativa consequente e linear. Trata-se de um conjunto de «quadros», em forma de iluminações bruscas, cintilações fragmentárias e dispersas, onde se condensa uma dor das coisas todas, um fascínio e, ao mesmo tempo, uma tristeza por tudo ser como é — em suma, um amor infeliz pela própria vida e inquietação, por todo o lado, a latejar.
«Afinal a dignidade humana ainda é reconhecida na natureza; visto que, quando se querem manter os pássaros longe das árvores, se levanta qualquer coisa que se pareça com um homem; e até a remota semelhança que um espantalho tem com um homem é suficiente para infundir respeito.» - S. Kierkegaard
«Afinal a dignidade humana ainda é reconhecida na natureza; visto que, quando se querem manter os pássaros longe das árvores, se levanta qualquer coisa que se pareça com um homem; e até a remota semelhança que um espantalho tem com um homem é suficiente para infundir respeito.» - S. Kierkegaard
1 comentário:
Quero.
csd
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