«Uma história pungente sobre a esperança de uma vida digna, por um autor até agora inédito em Portugal»
«Em Março de 1907, e como resposta a uma revolta de camponeses esfomeados contra os latifundiários, três aldeias romenas foram arrasadas a tiro de canhão por forças governamentais. No final da chacina, havia onze mil cadáveres. Foi a estes mortos ("pobres colados à terra") que Panait Istrati (1884-1935) - escritor romeno que escreveu quase toda a sua obra em francês - dedicou a novela "Os Cardos do Baragan", publicada originalmente em 1928. (...)
José Riço Direitinho, «Homens rentes ao chão», in «Ípsilon / Público» de 20 de Agosto de 2010.
Tradução e Apresentação: Aníbal Fernandes
«Em Março de 1907, e como resposta a uma revolta de camponeses esfomeados contra os latifundiários, três aldeias romenas foram arrasadas a tiro de canhão por forças governamentais. No final da chacina, havia onze mil cadáveres. Foi a estes mortos ("pobres colados à terra") que Panait Istrati (1884-1935) - escritor romeno que escreveu quase toda a sua obra em francês - dedicou a novela "Os Cardos do Baragan", publicada originalmente em 1928. (...)
Desde a sua primeira obra que Istrati se fez a voz dos oprimidos, o narrador dos abusos dos boiardos latifundiários descendentes dos nobres russos que eram os donos da terra, o denunciador das violências contra os camponeses pobres, esses homens, mulheres e crianças que não "que não passavam de bandos ensopados em lama, de grandes torrões de terra que cambaleavam, movidos por corações inúteis". Istrati torna-se assim numa espécie de "novo Gorki dos Balcãs".»
José Riço Direitinho, «Homens rentes ao chão», in «Ípsilon / Público» de 20 de Agosto de 2010.
Tradução e Apresentação: Aníbal Fernandes
Colecção: Gato Maltês
ISBN: 978-972-37-1498-2
PVP: 9 €
PVP: 9 €
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