Um ano volvido sobre o desaparecimento de João Bénard da Costa, a Feira do Livro do Porto homenageia aquele a quem Eduardo Lourenço chamou “O Senhor Cinema português”, de que foi um dos grandes protagonistas nas últimas décadas. Foi através do seu olhar que muitos vimos e aprendemos (e continuaremos a aprender com os muitos livros que nos deixou) a ver os filmes. A ver o que lá está e o que não nos tínhamos apercebido que lá estava. Os seus textos (as muitas Folhas da Cinemateca – agora também em livro – as muitas crónicas, monografias, catálogos) seduzem-nos e levam-nos aos filmes. Que João Bénard da Costa amava. E gostava de partilhar esse amor connosco. Em textos “parciais e apaixonados”. Pelo cinema. Pela pintura. Pela literatura. Pela música. Pela vida.
Para além dos catálogos da Cinemateca, JBC publicou Os Filmes da Minha Vida, os Meus Filmes da Vida (já em segunda edição), um segundo volume Os Filmes da Minha Vida, o livro sobre actores e actrizes Muito Lá de Casa, histórias do cinema português, etc.. Acaba de sair o 1º de uma série de 4 volumes de Crónicas – Imagens Proféticas e Outras, organizado por Lúcia Guedes Vaz, que no dia 4 estará presente na sessão (às 21:00 horas) A CASA ENCANTADA DE JOÃO BÉNARD DA COSTA, juntamente com Maria João Seixas, actual directora da Cinemateca Portuguesa, e João Pedro Bénard. Segue-se (22:00 horas) a exibição, ao ar livre, de JOHNNY GUITAR, de Nicholas Ray, o filme da vida dos filmes da vida de João Bénard da Costa, numa cópia cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema.
Sem comentários:
Enviar um comentário