«Como partilhávamos o mesmo encanto pelas coisas menores da vida, aquelas que normalmente não dão grandes carreiras e muito menos grandes romances, passámos muitas horas a falar de livros policiais e de filmes negros. Desse por onde desse, a conversa acabava sempre por ir dar ao mesmo. Ainda que tivessem caído dois arranha-céus em Nova York, ou uma onda gigante tivesse engolido a ilha de Ceilão, para nós era muito mais importante recordar o Borsalino tombado para os olhos com que o Bogart fazia, com o mesmo à vontade e praticamente a mesma gabardina, tanto de Sam Spade como de Philip Marlowe.»
Leia aqui na íntegra o texto que José Xavier Ezequiel dedicou a Dinis Machado [1930-2008]
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
«Pois, como diria Peter Maynard»
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