quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Arthur Rimbaud — 20/10/1854 § 10/11/1891

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Luís Filipe Marinheiro disse...

«Na afunilada florescência estepe, um guia fora enxovalhado causando a desenvoltura imprópria de um tal reino humano, a pestilência dera lugar à dolência infame o que fez com que uma extraída ventaneira faceta-se o causal ígneo apétalo! Encontrara-me eu por fim, debaixo do curtume extrudido! Afagadas injurias – congelarão? Caí insistentemente um cândido nevão, prevalece o branco e o significado pernoitado! Debruço-me na extensa janela e ouço as orientais orações bradarem aos infames e aos deuses, liberto-me da vil enxaqueca e viro larápio das insinuações.
Solitários trânsitos, contribuem para a facilitação do desvairado contracto da magnitude poética, ensaiando nos trôpegos tubos de ensaio, o armazenamento anticlerical fundido com sete vidas!
O homem passa agora a dramatizar o imperdível, sob uma atmosfera do imperdoável, necessitando deveras de agarrar, num ápice, a responsabilização do sentimento adjunto da insensatez que ordenará furtivamente o agoiro do irreprimível, expiando dessa forma o voraz apetite pelo inóspito mundo da serenidade impensável!
O ser humano voa neste instante para os anais da boçal diáspora, legislando o perito auge da fornicação! Viva, Viva, um milhão de beijos, um milhão de clamores, um milhão de amores – regista-se um moderno poético léxico!
Lá segue pelas brumas fora, o menino avilanado com o seu esfarrapado quico, de calças justíssimas, de olho arregalado, semi-cerrado ergue com orgulho o seu magnético cachimbo infernal violentando a sociedade com soberbos agoiros – a fumarola gerará a hipnose pacífica?», pequeno excerto da «Erógena Horda, A Catarse - Quimeras e Filosóficos Poemas» por Luís Filipe Marinheiro