«Há muitos e muitos milhares de anos, a poesia aproximou-se do homem e tão próximos ficaram, que ela se instalou no seu coração. E começaram a ver o mundo conjuntamente estabelecendo uma inseparável relação que perdurará para sempre. Não demorou muito a que a poesia se emancipasse, autonomizando-se. Como uma rosa de cujas pétalas centrípetas emana a beleza e o mais intenso perfume, sem nunca prescindir da defesa vigilante dos seus espinhos, assim cresceu livre a poesia carregada de silencioso mistério e sedução.»
Manuel Hermínio Monteiro, in Rosa do Mundo - 2001 poemas para o futuro, 2001, p. IX.
1 comentário:
Sempre lembrado com saudade pelo tanto que fz pela sua editora e pela poesia.
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