quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Ler «Pinturas da Natureza» de Humboldt, no bicentenário de Darwin

«Como as obras mais importantes de Humboldt [...] também Cosmos tem por base a experiência concreta da viagem, sendo esta enquadrada por reflexões científicas e ético-morais.
Esta longa viagem sul-americana, que o levou da Corunha às colónias espanholas da Venezuela, Cuba, Colômbia, Equador, Peru e México, na companhia do médico e botânico francês Aimé Bompland, e que decorreu entre 1799 e 1804, foi celebrada, nos dois lados do Atlântico, como a "segunda descoberta" da América. São por demais conhecidas as tomadas de posição elogiosas de um Simão Bolívar, que considerou Humboldt o verdadeiro descobridor do continente americano, ou de um Charles Darwin [12 de Fevereiro de 1809 - 19 de Abril de 1882] que, a bordo do Beagle, deixou consignada a admiração que a leitura da Viagem às regiões equinociais do Novo Continente causara no seu espírito juvenil
Gabriela Fragoso, «Introdução», in Alexander von Humboldt, Pinturas da Natureza - Uma antologia, p.14.

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