quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
Tigre Tigre, brilho em brasa
O Tigre
E qual ombro, & qual arte,
Quando estrelas dardejaram
Tigre Tigre brilho em brasa,
sábado, 19 de dezembro de 2009
Chegou sem ser esperado...
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
«Riscos são da Liberdade»
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
«Os Passos em Volta», de novo nas livrarias
Herberto Helder, Os Passos em Volta, 2009 (1oª. edição, encadernada)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Lançamento de «Evocação de Sophia»
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
«Vamos andando» e «Depois se verá»
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Prémio Pessoa para Manuel Clemente
Nasceu em Torres Vedras a 16 de Julho de 1948. É licenciado em História e Teologia e doutorado em Teologia Histórica. Em 1975 começou a leccionar na Universidade Católica Portuguesa, tornando-se depois director do Centro de Estudos de História Religiosa dessa instituição.
Em Junho de 1979 foi ordenado presbítero; vinte anos depois, em Novembro de 1999, foi nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa, com o título de Pinhel, e em de Janeiro de 2000, ordenado na Igreja de Santa Maria de Belém (Jerónimos). Em 2007, o Vaticano nomeou-o Bispo do Porto.
Publicou, entre outras, as obras Nas origens do apostulado contemporâneo em Portugal. A Sociedade Católica (1843-1853) [UCP, 1993], Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à Republica [Grifo, 2002] e História e Religião em Torres Vedras [Grifo, 2004].
[excerto do primeiro capítulo]
Em 1810 foi a 3.ª Invasão Francesa, derradeiro episódio duma guerra que pôs fim a muito do que Portugal fora até aí. Em 1910, a República, enquanto mudança de regime. Em 2010, confrontamo-nos com outros desafios. No entanto, a sua consideração religiosa e cultural é necessária. O presente volume junta uma parte do significativo avulso ensaístico do autor. A organização, da responsabilidade dos editores, expressa a hipótese seguinte: o texto inicial, que se destaca do conjunto por características talvez mais próximas da proposição, funciona como tese; os restantes ensaios ligam, adensam e debatem, com conhecimento e paixão invulgares, quanto ali é sugerido.
Dias Úteis, de Catarina Botelho / Amanhã no Chiado
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Poemas de Sérgio Godinho ao vivo
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Encontro com... António Osório
Dando continuidade ao programa Encontro com…, organizado conjuntamente pela Biblioteca Nacional de Portugal e pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, a edição do quarto trimestre centra-se na personalidade e na obra de António Osório. A sessão conta com a presença do Escritor, as intervenções de Ana Marques Gastão e de Fernando Pinto do Amaral e a leitura de textos pelo actor Luis Lucas.
Nascido em Setúbal em 1933, o Escritor António Osório advoga em Lisboa. Bastonário da Ordem dos Advogados entre 1984 e 1986, administrou a Comissão Portuguesa da Fundação Europeia da Cultura e presidiu à Associação Portuguesa para o Direito do Ambiente. Foi director da revista Foro das Letras, da Associação Portuguesa de Escritores Juristas. Está publicado no Brasil e traduzido em inglês, francês, italiano, espanhol e catalão. Tem participado em recitais de poesia no país e no estrangeiro.
Desde 1954 colaborador de Anteu/Cadernos de Cultura, só em 1972 António Osório fez a sua estreia poética com A Raiz Afectuosa. Alinhada com a inspiração antiga (à semelhança de Sophia de Mello Breyner, de David Mourão-Ferreira ou de Ramos Rosa, também eles iluminados pela ascética claridade de Dante) já então a sua lírica se destacava da modernidade formalista que animou alguma poesia portuguesa das décadas de sessenta e setenta, vindo a desenhar, nas palavras de Eduardo Lourenço, “uma das nossas constelações poéticas mais inequivocamente originais”, “um canto enraizado no ritmo imemorial do coração” indutor da amorosa auscultação da realidade quotidiana e do “ser das coisas” que fidelizam a consciência de si.
Tendencialmente aforística a escrita deste autor lírico é discipular dos ritmos do hai-ku, da inscrição poética e do poema em prosa.
Principais publicações monográficas:
A Raiz Afectuosa, 1972; A Mitologia Fadista, ensaio 1974; A Ignorância da Morte, 1978; O Lugar do Amor, 1981; Décima Aurora, 1982 (Prémio Município de Lisboa, 1983); Adão, Eva e o Mais, 1983 (Prémio Município de Lisboa); António Osório por Eduardo Lourenço, antologia, 1984; Aforismos Mágicos, 1985; Planetário e Zoo dos Homens, 1990 (Prémio do Pen Club Português, 1991); Ofício dos Touros, 1991; Antologia Poética, 1994; Crónica da Fortuna, 1997; Bestiário, 1997; Aforismos Mágicos. D. Quixote e os Touros (reúne Aforismos Mágicos e Ofício dos Touros), 1998; Barca do Mundo I (reúne A Raiz Afectuosa e A Ignorância da Morte, 1999; Obra Poética II (reúne O Lugar do Amor e Décima Aurora), 2001; Casa das Sementes, 2006.»
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Tom Waits
Thomas Alan Waits nasceu a 7 de Dezembro de 1949, em Ponoma, pequena cidade na Califórnia do Sul. De ascendência escocesa, irlandesa e norueguesa, os pais, professores, eram admiradores de Gershwin, Cole Porter, Sinatra e Louis Armstrong e fervorosos leitores de boas histórias. Na adolescência ouvia os acordes de Bob Dylan na rádio e aprendeu a tocar piano e guitarra.
Waits descobre e aventura-se pelas obras de Jack Kerouac, Gregory Corso, Allen Ginsberg e outros cronistas da Geração Beat, com os quais se identifica muito e que constituíram as suas referências literárias.
Através de Herb Cohen entra no mundo da música e edita o seu primeiro álbum, Closing Time (1972), e o segundo, The Heart of Saturday Night, desde logo muito bem recebidos pela crítica, pelos seus originais jogos linguísticos, sons de swing e de jazz. As suas canções ilustram os sonhos dos marginalizados na cidade grande, ambientes urbanos decadentes de prostitutas, bêbedos e moças provincianas acabadas de chegar. Tudo isto se encaixa numa voz rouca de nicotina e álcool e um estilo musical que vai do jazz à polka, passando pelo folk.
Trabalhou com Francis Ford Coppola no filme Do Fundo do Coração e, em 1980, casou com Kathleen Breenann. Foi também compositor de muitas bandas sonoras para filmes como A Última Caminhada ou O Fim da Violência.
A voz rouca única, a atitude marginal singular, a poesia das letras do quotidiano e as composições inovadoras tornaram-no uma referência musical.
Nocturnos é título do livro de Tom Waits, magistralmente organizado por João Lisboa, que traduziu as letras e algumas das mais marcantes entrevistas deste brilhante nova-iorquino de voz rouca.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Jazz
Bernardo Moreira (presidente do Hot Club)
“Foi uma pessoa que sempre me acompanhou e tinha um carisma especial e uma vontade de estar com os músicos e partilhar connosco as suas aventuras. Foi um pioneiro do jazz em Portugal. Uma força da natureza a contar histórias. Isso aproximou-me muito do mundo do jazz, numa altura em que eu tinha 16, 17, 18 anos.”
Bernardo Sassetti (pianista e compositor)
“Trabalhei com ele durante 15 anos, entre 1974 e 1988, no Cascais Jazz. Conheci-o na década de 1950, através do Gérard Castello-Lopes, um dos fundadores do Hot Clube. Foi ele que trouxe o jazz para Portugal. Foi ele que fez o primeiro programa de rádio sobre jazz, com o Artur Agostinho.”
Duarte Mendonça (produtor e promotor de jazz)
“Luís Villas-Boas era a pessoa mais importante do jazz em Portugal. Tinha um grande amor por aquela música, sem intuitos lucrativos. A mim ajudou-me com o seu entusiasmo e sempre me tratou muito bem. Acreditou em mim e deu-me trabalho, e assim pude dedicar-me inteiramente à música que eu amava.”
Maria João
“Foi o mais importante impulsionador do jazz em Portugal, numa época em que era muito mais difícil fazê-lo. Eu era pequeno e ainda não pensava em ser músico, já ele se dedicava ao jazz de forma desinteressada e apaixonada. O Cascais Jazz ficará para a história da música em Portugal como o único pulmão de uma música que era quase um sinal de liberdade.”
Mário Laginha
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Grande Prémio APE de Crónica atribuído a A.B. Kotter
Ainda no Porto
Este livro surge como resultado da exposição Vicente, com pinturas de Ilda David’, inaugurada a 20 de Novembro de 2009, no Salão Nobre do Teatro Nacional São João (Porto), por sua vez concebida no âmbito da produção de Breve Sumário da História de Deus, estreada no mesmo dia.
«Não há dúvida de que o Breve Sumário da História de Deos cumpre o programa anunciado pelo Anjo, funcionando como “suma” ilustrativa da doutrina cristã sobre a História de Deus e do Homem.
Mas visto num âmbito mais geral, este auto acaba por servir também de base de sustentação a todo um ideário sobre o qual se constrói o Livro das Obras. Lendo a obra de Gil Vicente, no seu conjunto, apercebemo-nos, de facto, de que é este Homem originariamente tentado por Satanás que se mexe nas peças de Gil Vicente: é ele, afinal, quem veste as roupas do farsante enganado ou enganador, do pecador contumaz e alienado, à beira de entrar no batel do inferno; ao longo dos autos vicentinos, também encontramos os sucedâneos de Abel e de Job, os (pouco numerosos) seguidores de Cristo que rejeitam as glórias do Mundo e são acolhidos na barca do Paraíso. É afinal nestas faces e contra-faces da conduta humana que assenta a condição moralizante do teatro vicentino, fazendo dele uma espécie de Pregação. E embora se saiba que essa Pregação pretendeu intervir essencialmente no seu próprio tempo, não pode ignorar-se que nela estão contidas potencialidades estéticas e ideológicas que largamente excedem os seus limites.»
José Augusto Cardoso Bernardes, in «Posfácio» Mais informações sobre o Auto e a Exposição AQUI.