quinta-feira, 31 de maio de 2012

Walt Whitman § 31/05/1819 — 26/03/1892


terça-feira, 15 de maio de 2012

Já nas livrarias


Estão reunidos neste volume alguns contos de Fernando Pessoa, uma parte apenas da vasta prosa ficcional que o autor nos deixou. Contos filosóficos, ou intelectuais como Pessoa chegou a chamar-lhes, contos paradoxais quando as situações que apresentam contrariam o senso comum, contos em jeito de fábula, com uma moralidade final e ainda outros. Todos eles parte integrante do universo pessoano. Há diálogos filosóficos com enigmáticos mestres que assumem diferentes rostos de conto para conto — o mendigo, o eremita, o bêbado – transmitindo as suas máximas a quem os encontra no caminho. Um caminho iniciático até uma diferente dimensão, percorrido pelo peregrino do conto com o mesmo nome, que segue a estrada até ao fim impelido pelas palavras de um homem de preto. Outro tipo de diálogo é aquele que se desenvolve entre o marinheiro e quem o encontra, de madrugada, no Cais das Colunas, local de onde se avista uma outra margem. Estas narrativas, até aqui inéditas ou pouco conhecidas, irão surpreender os leitores de Fernando Pessoa. § 144 páginas; P.V.P.: 13 €


Corria o ano de 2001 quando a Assírio & Alvim publicou a primeira edição da Poesia Reunida de Manuel António Pina. Pouco depois escrevia Eduardo Prado Coelho no Público: «Talvez agora, no momento em que a Assírio & Alvim publica a Poesia Reunida de Manuel António Pina, estejamos em condições de poder afirmar que nos encontramos perante um dos grandes nomes da poesia portuguesa atual. Uma extrema delicadeza pessoal, uma discrição obsessiva, uma cultura ziguezagueante e desconcertante, mas sempre subtil e envolvente, um sentido profundo da complexidade da literatura, e também, sobretudo, da complexidade da vida, têm talvez impedido a descoberta plena e mediática deste jornalista e homem de letras também voltado para os jogos mais leves e embaladores da literatura infantil. Contudo, torna-se imperioso dizê-lo agora: este tom deliberadamente menor sustenta uma obra maior da literatura portuguesa». A edição que agora se apresenta, numa belíssima edição encadernada e substancialmente ampliada, inclui todo o trabalho poético do autor de 1974 a 2011. Este livro é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura (Leitura Orientada na Sala de Aula — 9.º Ano, Grau de Dificuldade II). § 400 páginas; P.V.P.: 20 €


O Têpluquê e Outras Histórias é um livro onde os jogos linguísticos e as derivações da imaginação servem de motivo para escrever contos fantásticos de escaravelhos contadores de histórias, personagens com nomes estranhos e pensamentos com vontade própria. Um livro para sorrir e imaginar. Agora em novo formato. § 96 páginas; P.V.P.: 13 €


Logo no início deste livro, em jeito de epígrafe ao poema que lhe oferece o título, Jorge Sousa Braga lança o mote: «Para acabar de vez com os direitos humanos / e restaurar os direitos divinos». E ainda assim, recorrendo a um notável discurso poético e a uma ironia mordaz, o poeta transporta-nos do Universo para o particular e da dimensão divina para a dimensão humana que também é, afinal, divina. Não espanta assim que na conclusão de um salmo afirme: «Não foi por mim que tu morreste / embora eu seja capaz de morrer por ti». Um livro surpreendente, este O Novíssimo Testamento e outros poemas, de Jorge Sousa Braga. § 56 páginas; P.V.P.: 9 €

DURANTE O SONO

Durante o sono retiraram-me uma costela
Ficou-me no peito um vazio que não consigo preencher
Custa-me a respirar
Eu quero de volta a minha costela
quero de volta todas as costelas
Quero de volta o paraíso
quero de volta o silêncio rumorejante
quero de volta as poluções nocturnas
e diurnas
Quero uma mulher
feita de chuva
e vento
e fogo
e neve
e luz
e breu
e não de argila
como eu




quinta-feira, 10 de maio de 2012

Luiza Neto Jorge § 10/05/1939 — 23/02/1989


quarta-feira, 2 de maio de 2012

É já amanhã, não falte!

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