segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Adalberto Alves

Adalberto Alves foi distinguido com o Prémio Sharjah 2008 para a Cultura Árabe (UNESCO)

«O objectivo do prémio é distinguir personalidades, grupos ou instituições que tenham contribuído de forma significativa para o desenvolvimento, a difusão e a promoção da cultura árabe no mundo e também a preservação e revitalização deste património cultural.
Atribuído pela primeira vez em 2001, o prémio Sharjah tem distinguido sempre duas personalidades, uma do mundo árabe e outra de um país não árabe, como acontece este ano com o português Adalberto Alves.»
Público, 7 de Outubro de 2008

Cerimónia a 17 de Novembro, em Paris.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

II Conferência Internacional do Plano Nacional de Leitura

Dias 23 e 24, na Fundação Calouste Gulbenkian, a II Conferência Internacional do Plano Nacional de Leitura.
A entrada é livre
Clique nas imagens para ver o programa.

Dia 23

Dia 24

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quintas de Leitura

José Tolentino Mendonça é o poeta convidado das Quintas de Leitura.
23 de Outubro (quinta-feira) de 2008.









Reconhecimento dos laços



agora as tuas mãos estranhas ao medo
procuram um abrigo mais puro, o lume
agora o tempo se mede por búzios
e os nomes flutuam mais leves que
as algas

podia abrigar duas formigas
e contar-te a história do mundo
desde que foi criado

podia se deixasses
escrever aquela história
da filha louca dos Matildes
a falar horas seguidas
da lucidez assustadora
deste poema

tudo podia
já que
os anjos do vento desenham na água
o fulgor inesperado
do teu gesto

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Myra

A partir da próxima semana (dia 23) nas livrarias, Myra, o novo livro de Maria Velho da Costa

Myra
Maria Velho da Costa




Edição brochada (224 pp.)
Classificação: Romance
Colecção: A Phala
16 €

Aqui fica o segundo capítulo deste livro:

Era noite cerrada. O camionista Kleber segue pela faixa da direita. As traves de madeira estralejam por detrás da cabine. Ora se vê, ora não se vê bem o perfil hirsuto, ruivo, de Kleber. A miúda vai sentada ao seu lado com o cinto de segurança por cima da manta de que só tira uma das mãos para afagar a cabeçorra do cão aos pés. E para ter comido o hamburger que Kleber lhes comprou na estação de serviço.
Os antigos egípcios acreditavam que era um deus-cão, Anubis, que os conduzia na barca dos mortos, diz Kleber.
Eu queria que este se chamasse Tzar, mas eles não deixaram. Que era falta de respeito. Ficou César.
Vem a dar ao mesmo, Sónia. Um nome é um destino. E depois?
Não é não, senão a pessoa mudava de destino cada vez que mudasse de nome. E depois, já lhe contei, só que comecei pelo fim, quando o Senhor Kleber me apanhou na berma, toda encharcada, com o César neste estado.
Myra continuou a bela narrativa. Kleber não parecia espantado,
nem incrédulo. Como se tudo na vida fosse possível.
Depois eles fizeram-me vir de lá tinha eu seis anos para eu não ficar ladra como os meus irmãos. A minha avó chorou muito. Eu vim de carrinha em carrinha. Ninguém tinha papéis, mas os que me iam trazendo tinham sempre dinheiro e onde ficar. Quando cheguei aos meus pais não os conheci. Eles também choraram muito mas eu chorava mais com saudades de casa da avó, que era muito pobre mas tinha um quintal e às vezes lá conseguia que eles lhe dessem dinheiro para comprar um ganso que ela engordava com sobras de pão seco e couves do quintal. Isto no Verão porque no Inverno passávamos muito frio a pedir na neve à porta de S. Basílio e das entradas quentes do Metro, até nos enxotarem por causa dos turistas. Escumalha russa, diziam, escumalha russa.
Santa mãe Rússia, disse o Sr. Kleber, abrandando para deixar passar uma carrinha com um carregamento de fardos de palha. Para lá cortiça, para cá palha e betoneiras. Santa mãe Mundo.
O cão vai vivo?
Vai sim, agora que comeu e bebeu água da chuva. E vai quente.
E Myra afagou o que não seria mais Rambo.
Vais bem, César?
E o cão agitou a cauda.
Bom, bom, também sabia mentir.
E depois?, disse o Sr. Kleber. Como foi cá? Desamarra-lhe a corrente. Há para aí um cinto, o bicho no estado em que está não precisa de levar tanto ferro no cachaço.
Tantos cuidados, pensou Myra. Se eu tiver que fugir deste, como é que faço?
E continuou com a sua narrativa mirífica pela noite e estrada dentro. Clareava. Havia plainos e sobreiros descarnados e casas caiadas, com os pés, as portas e as janelas em azulão. Casas caiadas. Já não estavam na auto-estrada mas num ramal bordejado de mimosas em flor. Pode-se ser morto e esquartejado em qualquer lugar, mas Myra, ladina, não tinha muito por onde escolher. Nem que ele lhe pedisse uma mamada e isso ela tinha aprendido a fazer.
Falta muito?, perguntou Myra, no desvio do descampado deserto, agreste de árvores cinza na madrugada, rebanhos de ovelhas e bois com a cabeça descida à terra ocre, de fome, de sono.
Falta o que falta da tua história. E o Sr. Kleber sorriu.
Não tenhas medo, miúda. Em todas as histórias há sempre uma ponta do paraíso, um véu de clemência que estende uma ponta, fugaz que seja.
O Sr. Kleber é professor?
Não, mas fui bem ensinado. Não como crianças e muito menos carne de cão. Ora diz lá, que até chegarmos há tempo.
O que é uma herdade, senhor Kleber?
É aquilo que se herda, mas também se compra e vende.
É sua, a casa?
São várias casas, como cogumelos aos pés de um castanho, que é a patroa, na Casa Grande. É para lá que vais. E depois? Há quanto tempo tens o cão, Sónia?
Há cinco anos, mentiu Myra mais.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Apresentação do livro «A Minha Escola Não É Esta», de Pedro Strecht

Durante o dia de amanhã (clique na imagem para ler o programa).

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Helder Moura Pereira — Prémio PEN Clube de Poesia

Helder Moura Pereira foi laureado com o Prémio PEN Clube de Poesia 2008, pelo seu livro Segredos do Reino Animal (Assírio & Alvim, 2007), ex-aequo com Daniel Jonas (com a obra Sonótono — Cotovia).

J.M.G. Le Clézio e a escrita

«Vou-vos dizer, vou-vos explicar tudo. Tinha, portanto, dez, doze anos e morava nessa velha casa que dava para o porto, um pouco napolitana, completamente a cair, com lençóis a secar a todas as janelas do pátio, gatos semi-selvagens que lutavam nos telhados e, claro, os bandos de pombos. Nesse tempo não sabia o que era um escritor, não fazia a menor ideia, nem suspeitava que tinha havido um escritor chamado Jean Lorrain que habitara a mesma casa, outrora. Recordo esta casa sobretudo na época do calor, no Verão e no começo da Primavera, porque deixávamos as janelas abertas e escutávamos o barulho dos gaivões e os arrulhos dos pombos. Mas havia especialmente um barulho que mexia comigo. Não posso verdadeiramente dizer porque é que me inquietava, mas ainda hoje quando penso nisso me arrepio e entro numa espécie de estado de melancolia e impaciência que precede o momento em que sei que terei de me sentar em qualquer lado, ali mesmo onde estou, agarrar num caderno e numa lapiseira e começar a escrever. Este barulho, eram as vozes dos jovens que chamavam uns pelos outros no pátio, que gritavam os seus nomes. Havia os rapazes que assobiavam, e os outros que metiam a cabeça à janela, e diziam: "Estás abonado?" E os de cima: "Onde é que vão?" Eles iam já não sei onde, à praia ou à feira, ou simplesmente conversar à esquina da rua, ou esperar as raparigas que saíam da escola Ségurance, isso já não tem nenhuma importância. Mas quando ouvia aqueles assobios, e os nomes que ecoavam no pátio, imaginava uma vida diferente da minha, imaginava as correrias pelo infinito das ruas, imaginava os banhos na água fria do mar, o sol, o cheiro dos cabelos das raparigas, a música dos dancings, a aventura, a noite. Nunca ouvi chamar o meu nome no pátio, nunca ouvi assobiar por mim. Eu vivia na mesma casa, mas era outro mundo. Aqui está, é por isto que eu escrevo.»

J.M.G. Le Clézio, in Libération, Março de 1985 [retirado de A Phala 36; tradução de Ana Cristina Leonardo].

J.M.G. Le Clézio


J.M.G. Le Clézio é Nobel da Literatura de 2008.


Inédito de Herberto Helder a partir de hoje nas livrarias

A Faca Não Corta o Fogo — Súmula & Inédita
Herberto Helder




Colecção: Grãos de Pólen
208 pp.
edição encadernada
20 €

se do fundo da garganta aos dentes a areia do teu nome,
se riscasse com a abrasadura, se
em cima e em baixo mexido às escuras,
o forno com a mão a ver se ela podia
que uma púrpura em flor fosse até ao coração,
unhas e tudo,
que estremecesse, não por dito mas sabido
contra ti, e por artes
antigas trazer o ar, fazer uma
iluminação:
mudar o mundo para que o nome coubesse,
vivaz, tocado, fértil,
houvesse um dom inseparável, música, verbo:
se eu pudesse, se a terra
se atrasasse,
se pudesse em amarga língua portuguesa com o teu nome em qualquer
parte,
para eu mesmo riscar contra ti,
raiar contra ti,
sob
serapilheiras de sangue

Já disponível também no nosso site, aqui.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

«Pois, como diria Peter Maynard»

«Como partilhávamos o mesmo encanto pelas coisas menores da vida, aquelas que normalmente não dão grandes carreiras e muito menos grandes romances, passámos muitas horas a falar de livros policiais e de filmes negros. Desse por onde desse, a conversa acabava sempre por ir dar ao mesmo. Ainda que tivessem caído dois arranha-céus em Nova York, ou uma onda gigante tivesse engolido a ilha de Ceilão, para nós era muito mais importante recordar o Borsalino tombado para os olhos com que o Bogart fazia, com o mesmo à vontade e praticamente a mesma gabardina, tanto de Sam Spade como de Philip Marlowe.»


Leia aqui na íntegra o texto que José Xavier Ezequiel dedicou a Dinis Machado [1930-2008]

Oiça um excerto da entrevista a Miguel Esteves Cardoso para a TSF

Miguel Esteves Cardoso é entrevistado por Carlos Vaz Marques para a rádio TSF (programa Pessoal... E Transmissível). Hoje, por volta das 19h (com repetição depois do noticiário da uma da manhã).

Oiça aqui um excerto da entrevista — Miguel Esteves Cardoso fala da imprensa e dos blogues:


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Relembramos que pode ler aqui as primeiras páginas da mais recente obra deste autor, Em Portugal Não Se Come Mal.

domingo, 5 de outubro de 2008

Novidade

A Faca Não Corta o Fogo — Súmula & Inédita representa o esperado regresso de Herberto Helder. Um novo volume de poesia, com todo o rigor e beleza a que nos habituou.

A Faca Não Corta o Fogo — Súmula & Inédita
Herberto Helder




Edição encadernada (208 pp)
Classificação: Poesia
Colecção: Grãos de Pólen
20 €

Engoli
água. Profundamente: — a água estancada no ar.
Uma estrela materna.
E estou aqui devorado pelo meu soluço,
leve da minha cara.
O copo feito de estrela. A água com tanta força
no copo. Tenho as unhas negras.
Agarro nesse copo, bebo por essa estrela.
Sou inocente, vago, fremente, potente,
tumefacto.
A iluminação que a água parada faz em mim
das mãos à boca.
Entro nos sítios amplos.
— O poder de reluzir em mim um alimento
ignoto; a cara
se a roça a mão sombria, acima
da camisa inchada pelo sangue,
abaixo do cabelo enxuto à lua. Engoli
água. A mãe e a criança demoníaca
estavam sentadas na pedra vermelha.
Engoli
água profunda.

sábado, 4 de outubro de 2008

Reedição

Não se trata de uma novidade, mas da reedição de um livro que, editado em Abril deste ano, foi generosamente abraçado pelo público e pela crítica: Diário 1941-1943, de Etty Hillesum (novamente disponível nas livrarias a partir de dia 9 de Outubro).

Diário 1941-1942, Etty Hillesum
Tradução: Maria Leonor Raven-Gomes




Edição brochada (352 pp)
Classificação: Diário; Religião; Holocausto
Colecção: Teofanias
22 €

«Foi novamente como se a Vida, com todos os seus segredos, estivesse próxima de mim, como se eu a pudesse tocar… E ali sentia-me imensamente segura e protegida. E pensei: "Como isto é estranho. É guerra. Há campos de concentração. Pequenas crueldades amontoam-se por cima de pequenas crueldades. Quando caminho pelas ruas, sei que, em muitas das casas por onde passo, há ali um filho preso, e ali um pai refém, e ali têm de suportar a condenação à morte de um rapaz de dezoito anos." E estas ruas e casas ficam perto da minha própria casa.
Sei do grande sofrimento humano que se vai acumulando, sei das perseguições e da opressão… Sei de tudo isso e continuo a enfrentar cada pedaço de realidade que se me impõe. E num momento inesperado, abandonada a mim própria — encontro-me de repente encostada ao peito nu da Vida e os braços dela são muito macios e envolvem-me, e nem sequer consigo descrever o bater do seu coração: tão fiel como se nunca mais findasse…»

A 9 de Março de 1941, quando Esther (Etty) Hillesum começou a escrever, no primeiro dos oito cadernos de papel quadriculado, o texto que viria a ser o seu Diário, estava-se longe de pensar que começava aí uma das aventuras literárias e espirituais mais significativas do século. Ela tinha vinte e sete anos de idade e morreria sem ter feito trinta.

A 30 de Novembro de 1943, a Cruz Vermelha comunicou a sua morte em Auschwitz.

Novidade

Uma proposta diferente: o artista auto-retratando-se. Aquilo Sou Eu é isso mesmo: uma junção dos auto-retratos dos artistas que aceitaram o desafio. Aqui se encontram, entre outros, Daniel Blaufuks, Jan Fabre, Jorge Molder, Cindy Sherman, Susanne Themlitz.
Aquilo Sou Eu, o livro, resulta da exposição com o mesmo nome, actualmente (e até 31 de Outubro) na Fundação Carmona e Costa.
Disponível nas livrarias a partir de dia 9 de Outubro.

Aquilo Sou Eu
Vários Autores




Caixa (15,5 x 22 cm)
Classificação: Arte; Auto-retrato
Colecção: Arte e Produção
25 €

Escreve Margarida Medeiros no texto publicado no livro: «O convite feito a um artista para que se coloque ao espelho e registe a sua própria imagem é um convite a demorar-se sobre essa realidade identitária que nos foge a cada minuto, na qual não nos podemos demorar muito para que possamos continuar a viver. Quando um artista é convocado, por muito informalmente que o seja, como foi no caso do gesto afectuoso de Luís Serpa, a fazer o seu auto-retrato, e o faz, mesmo que contrariado, para agradar a um amigo, confronta-se com a necessidade de exteriorizar uma auto-imagem, de construir uma representação que enuncie qualquer coisa sobre si. Mas qualquer artista sabe que apenas tem de dar qualquer coisa, e que lhe seria impossível fornecer uma imagem una, acabada, total, de si mesmo. Por outro lado, como artista, a sua marca autoral estará sempre ligada à representação que de si fizer e ele sabe-o.»

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Novidades

Regressam os calendários Assírio & Alvim. Vá desvendando já aquilo que o ano de 2009 lhe trará. Disponíveis nas livrarias a partir do dia 9 de Outubro, o Poemário, o Culinário e o Diário.

Poemário 2009
Vários Autores (poemas retirados dos livros de poesia publicados pela Assírio & Alvim)




Edição brochada (640 pp)
Classificação: Poesia; Calendário
10 €

[Se um comboio pode esconder outro, um dia não substitui outro, um poema não apaga outro; aconselha-se atenção redobrada para que nada do que é importante caia no esquecimento; mas, uso livre e irrestrito — dos dias, dos poemas.]


A MEU FAVOR

A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer

A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.

Alexandre O’Neill (1924-1986)
Poesias Completas
(introdução e organização de Miguel Tamen)

Culinário 2009
Vários Autores (receitas retiradas dos livros de culinária publicados pela Assírio & Alvim)
Edição brochada (640 pp)
Classificação: Culinária; Calendário
10 €


Este Culinário é dedicado a Alfredo Saramago (1938-2008)


«A cozinha é uma arte de circunstâncias e, no tempo presente, a cozinha tradicional é horizonte de muitas procuras e desejados encontros.
A história da cozinha está ligada à história do homem, porque foi essa cozinha que, em todas as épocas da história, funcionou como matriz civilizacional.»
ALFREDO
SARAMAGO, Livro-Guia do Alentejo

Diário 2009
Vários Autores (textos e imagens retirados dos livros publicados pela Assírio & Alvim)




Edição brochada (224 pp)
Classificação: Arte; Literatura; Agenda
10 €

Há alegria
nalguns reencontros; existem memórias percorridas pela melancolia. O tempo — é saber antigo — voa. Hoje, o sol castiga as calçadas, amanhã, o vento torce as árvores nuas. Que mais oferecer que a entrega dos dias à recordação de algumas vozes?
Propostas, fragmentos para reter a passagem do olhar. Pretextos para desvendar o que os dias têm de efémero, onde somos visitas e viajantes.
De caminho, talvez possamos recordar a distância que separa um aforismo de uma fábula, uma fotografia da vida que a preenche, ou da realidade que inventa.
A imaginação exige espaço, o passo demorado que se alonga, procurando atrasar a passagem do tempo. Hoje uma sugestão, depois outra. Poder voltar atrás, sempre que se quiser.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Miguel Esteves Cardoso na TSF

Miguel Esteves Cardoso é entrevistado por Carlos Vaz Marques para a rádio TSF (programa Pessoal... E Transmissível). Segunda-feira, 6 de Outubro, por volta das 19h (com repetição depois do noticiário da uma da manhã).

Relembramos que pode ler aqui as primeiras páginas da mais recente obra deste autor, Em Portugal Não Se Come Mal.

Apresentação do livro «História da Etiópia»

A Assírio & Alvim tem o prazer de o/a convidar para o lançamento do livro História da Etiópia, de Pedro Páez, com edição de Isabel Boavida, Hervé Pennec e Manuel João Ramos.

Dia 3 de Outubro, sexta-feira, pelas 18.00 horas na Livraria Bulhosa do Campo Grande.

Apresentação por:
- Professora Doutora Paula Morão
- Professor Doutor Fernando Cristóvão